O número de crianças em risco e sem casa digna em Portugal duplicou, avança o Expresso, que cita dados da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.
Segundo as estatísticas mais recentes, que datam de 2023, foram registados oficialmente 35 casos considerados em situação de sem-abrigo ou sem habitação.
É mais do dobro do que no ano anterior e cinco vezes mais do que em 2020.
O distrito de Lisboa concentra quase metade dos processos, seguido de Setúbal e Évora.
No entanto, a lei de protecção de crianças e jovens em perigo não prevê a retirada de menores à família por questões de habitação.