Centrais sindicais reúnem na próxima semana para discutir não efectivação dos 25% do ajuste salarial

O secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social, avançou esta sexta-feira, que o aumento de 25 por cento dos salários na Função Pública vai acontecer ao longo do primeiro trimestre deste ano, garantindo que neste momento estão a ser analisadas, uma série de diligências que devem ser tomadas antes da aplicação da medida.

Pedro Filipe salientou em declarações à imprensa, que o primeiro passo foi colocar no Orçamento, a previsão deste ajustamento da massa salarial e, subsequentemente, a solicitação do pedido de autorização legislativa para o efeito.

O governante disse que os Ministérios da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), o das Finanças e todos os órgãos da Administração Pública, só estarão em condições de começar a praticar os salários ajustados depois da aprovação do novo Decreto Legislativo Presidencial.

Pedro Filipe assegurou por outro lado, que o Executivo tem estado a estudar formas de o reajustamento apara abranger todos os órgãos da Administração Pública, e encontrar formas de eliminar os desequilíbrios nos salários.

E em exclusivo à Rádio Correio da Kianda, a Central Geral dos Sindicatos Livres e Independentes de Angola (CGSILA) por intermédio do seu Secretário-Geral, garantiu na tarde deste Sábado, que para além do acordado anteriormente com o Executivo sobre a efectivação dos 25% neste mês de Janeiro, não receberam nenhuma comunicação oficial do governo sobre este incumprimento.

Francisco Jacinto avançou por outro lado, que as centrais sindicais vão reunir no início da próxima semana, para decidir sobre que posição tomar sobre o assunto.

Já o economista José Lumbo, explica que o reajustamento dos salários tem como objectivo devolver o poder de compra das famílias, mas alerta que, enquanto o decreto presidencial 46/24 de 1 de Fevereiro não for actualizado, não se poderá efectuar ainda o reajuste salarial.

O economista acredita por outro lado, que apesar deste decreto não ser ainda actualizado, as condições orçamentais para a efectivação do reajuste salarial na função pública já estão criadas.

José Lumbo, defende que o fomento da produção interna em cadeia, vai permitir devolver o poder de compra aos agentes económicos angolano.

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