Sem provas: Juiz liberta mulher que foi detida por homicídio em 1999

Uma mulher que esteve presa durante mais de uma década foi libertada esta terça-feira depois de terem surgido novas provas que contradizem a tese de que esta seria cúmplice de um homicida.

Kimberly Hanzlik, de 59 anos, foi condenada, em 2011, por, alegadamente, ter ajudado Joseph Meldish a matar um homem. Segundo a acusação, teria sido a mulher a avisar o homicida de onde se encontrava o seu alvo, permitindo assim que o crime fosse cometido, em Março de 1999.

Na altura alegava-se que tanto o motorista do homicida, como a mulher da vítima tinham visto Kimberly no bar onde se deu o homicídio.

A mulher foi condenada a uma pena de 20 anos, até que o Ministério Público de Bronx, reuniu novas evidências que punham em causa que a mulher tivesse estado no local do crime.

Em causa está o facto de, afinal, o motorista ter afirmado que a suspeita não estava no bar em causa e o facto de a mulher da vítima só ter reconhecido Kimberly sete anos após o crime ter sido cometido. Mais se acrescenta que no caso esteve envolvido um detetive do Departamento da Polícia de Nova Iorque, entretanto já morto, que ficou conhecido por coagir as vítimas a dar falsos testemunhos.

Assim, por não haver provas reais do envolvimento da mulher no crime, o juiz decidiu libertá-la.

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