O Tribunal de Sevilha, em Espanha, arquivou a queixa de agressão sexual contra William Carvalho, depois de a justiça local ter dado razão ao jogador luso-angolano. O juiz declarou que o futebolista de 32 anos e a mulher, de 30, que alegou ter sido drogada com a intenção de ser abusar sexualmente, já se conheciam.
Os dois terão mantido contactos frequentes e os encontros íntimos que tiveram terão sido consentidos por ambos. Mas o tribunal descartou qualquer possibilidade de o internacional português ter drogado a queixosa, que o acusou de uma “relação não consentida.
O tribunal referiu ainda que a versão da queixosa “carece de fundamento”. A mulher em questão alegava ter sido drogada e violada pelo médio, depois de terem passado uma noite juntos num hotel em Sevilha, a 10 de Agosto do ano passado.
Esta não é a primeira vez que um atleta português se vê implicado em escândalos sexuais. O episódio que teve maior repercussão foi o de Cristiano Ronaldo. Em 2018, o atleta foi acusado por Kathryn Mayorga de ter praticado sexo anal não consentido, em 2009, num hotel em Las Vegas. Na altura, a norte-americana exigiu uma indemnização de cerca de 64 milhões de euros.
O defesa-central Rúben Semedo, quando actuava no Olympiacos da Grécia, foi acusado de abuso sexual a uma menor de 17 anos, que teria denunciado o jogador de a ter alcoolizado para praticar relações sexuais.
Rúben Semedo foi detido em 2021, saindo mais tarde em liberdade e sobre uma fiança de 10 mil euros.