Pelo menos 60 pessoas morreram no Sudão, na sequência do colapso de uma barragem, causando ainda inundação de várias habitações, anunciou, hoje, uma organização não-governamental (ONG).
Os números avançados por esta ONG humanitária estão muito acima dos números oficiais, já que, de acordo com a agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), o Ministério da Saúde anunciou a morte de apenas quatro pessoas, sem dizer quantas estão desaparecidas, mas vários órgãos de comunicação locais colocam o número de mortes em pelo menos 60, a que acrescem os que foram levados na enxurrada e estão desaparecidos.
Segundo a Lusa, um responsável local disse ao ‘site’ sudanês Al-Tagheer que deve haver pelo menos 60 mortos, e o governante com o pelouro da gestão dos recursos naturais confirmou que os danos “são extensos”, mas sem avançar números.
De acordo com o portal de notícias Medameek, citado pela AP, há mais de 100 pessoas desaparecidas, para além dos habitantes que subiram as colinas para fugir à força das águas.
A barragem está a 40 quilómetros a norte de Porto Sudão, a cidade para onde muitos dos principais governantes do país fugiram no seguimento da guerra entre as forças armadas e as forças paramilitares conhecidas como Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).