No espaço de uma semana a República democrática do Congo registou mais de 1 000 novas infecções de Mpox, até recentemente conhecido como varíola do macaco. E isto segundo dados desta terça-feira da Agência de saúde da União Africana que se demonstra preocupada também com a forte circulação do vírus no Burundi e na República centro-africana.
O vírus está a progredir em África e noutros continentes, sintetiza a agência de saúde da União Africana.
Aumentam os números de casos e de óbitos, tanto na República democrática do Congo, como no Burundi e na República centro-africana.
No antigo Zaire desde o início do ano registaram-se praticamente 18 mil casos, e só na última semana foram detectados mais de mil novas infecções.
Na Costa do Marfim foram confirmados 28 casos e um óbito da doença que até recentemente era conhecida como varíola do macaco ou Monkey Pox.
O Uganda, o Ruanda e o Quénia que tinham detectado casos em Julho, em contrapartida, não registaram novas transmissões da doença.
No que diz respeito às vacinas as primeiras doses serão fornecidas no final da próxima semana em África.
E isto, segundo Jean Kaseya, director geral da Agência de saúde da União Africana.
Este insiste na necessidade de se fabricar uma vacina no continente.
Para o efeito um acordo foi concluído com o fabricante dinamarquês Bavarian Nordic, embora sem calendário definido, para a transferência de tecnologia necessária.