O Radar África, uma rubrica do Jornal de Negócios de Portugal, cujos conteudos, são maioritariamente, notícias falsas sobre Angola para descredibilizar o Executivo angolano voltou a publicar uma fake news (notícia falsa), desta vez contra o MPLA.
Sem que se saibam quais são os reais motivos da disseminação de tais informações, o Radar África volta a carga com mais uma fake news sobre Angola.
Desta vez, aproveitou as suas páginas para dizer que o maior critico do MPLA, nas eleições gerais de Agosto de 2022, Sebastião Burgalho, fará parte da comitiva do Primeiro-Ministro português Luís Montenegro que visitará Angola a 23 de Julho de 2024.
Segundo fontes do ECOS DO HENDA em terras lusas, trata-se de uma notícia falsa, na medida em que o referido cidadão não faz parte da comitiva lusa que vem ao país.
Deste modo, segundo as nossas fontes, ao associar a vinda de Sebastião Burgalho na comitiva do Primeiro-Ministro português aquela publicação pretende apenas manchar as boas relações existentes entre Luanda e Lisboa.
SIC identifica angolanos que produzem notícias falsas para descredibilizar o Executivo
Entretanto, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) denunciou, na passada quinta-feira, a existência de cidadãos angolanos que a partir do estrangeiro produzem notícias falsas para descredibilizar o Executivo angolano.
A denúncia foi feita durante o debate “Angola em Directo” emitido pela Rádio Nacional de Angola, que analisou as “fake news” e suas consequências, onde os participantes defenderam a criação de uma nova legislação para regular o comportamento dos cidadãos nas redes sociais.
Segundo o jurista José Rodrigues, é fundamental que haja uma regulamentação das redes sociais. No seu entender, as “fake news” “muitas delas são usadas como instrumentos de ataques às instituições do Estado Democrático e Direito”.
“Não se pretende com uma eventual regulamentação limitar o exercício do direito à opinião, mas fazer com que o seu exercício se processa dentro dos limites que o Estado estabelece”, esclareceu.
No último domingo, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, advertiu, na sua página do Facebook que “a rápida disseminação de “fake news”, termo que em português significa “notícias falsas”, compromete a veracidade dos factos e coloca em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições, bem como mancha o bom nome do pacato cidadão”.
No entender de Mário Oliveira, as “fake news” podem criar pânico e desinformar o público, especialmente em tempos de crise. Porém, é cada vez mais essencial que cidadãos e profissionais da comunicação social adoptem uma postura responsável e ética.
Participaram, também, do debate o director do Gabinete de Comunicação e Imprensa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, João Demba, porta-voz da Procuradoria Geral da República, Álvaro João, director Gabinete de Comunicação e Imprensa do SIC, Manuel Halaiwa, o especialista em ciber segurança, Mário Peixoto, e o economista Paulo Forquilha.