Cristiano Ronaldo, capitão da Selecção Nacional de Portugal, encontra-se no centro de uma polémica relacionada com marketing de emboscada.
A controvérsia surgiu após a divulgação dos dados do ritmo cardíaco do jogador durante o jogo contra a Eslovénia, resultado de uma parceria com a empresa WHOOP, especializada em dispositivos de monitorização de desempenho físico. A publicação desses dados no Twitter levou a acusações de práticas ilegais de marketing de emboscada.
Segundo o Telegraph, o marketing de emboscada é a prática de associar ilegalmente uma marca a um evento que já possui patrocinadores oficiais.

Ricardo Fort, antigo director de patrocínios globais, comentou a situação: “Isto é ilegal e tanto o jogador como a empresa devem ser multados”. Esta prática remonta a casos anteriores, como o de Nicklas Bendtner no Euro 2012, multado em 80 mil euros por exibir roupa interior de uma marca não patrocinadora após marcar um golo.
A monitorização revelou que Ronaldo atingiu 170 batimentos por minuto ao fim do prolongamento, mantendo a calma antes de converter o penálti decisivo. A situação levanta questões sobre a ética e a legalidade de tais parcerias, especialmente durante competições oficiais, onde os regulamentos sobre patrocínios são estritos.