Após deliberação saída da última reunião ordinária protagonizada pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público em parceria com a AJA, os Magistrados das estruturas de bases que há anos se encontram agastados com a falta de condições de trabalho, o devido valor e dignificação de que lhes são atribuídos por lei, garantem presentear a Abertura do novo ano judicial com uma paralização total das actividades.
Por: Hélder Chihuto / Jornalista / Advogado / Activista Cívico e Social / Defensor Dos Direitos Humanos / Embaixador do Povo Desfavorecido / Lider Revolucionário Pacífico Neoclássico.
De lembrar que, os sacerdotes da magistratura nacional, quer do MP, quer do Judicial, já saíram por duas vezes as ruas em sinal de protesto Público a clamarem por uma intervenção pontual dos respectivos órgãos directivo pelo que, até ao momento, não há um só sinal de tentativa de conciliação do diferendo.
No comunicado do qual a nossa equipe teve acesso, os respectivos Presidentes dos órgãos sindicais, auguram ter com carácter de urgência uma audiência com sua Excelência Senhor Presidente da República viste que a nível dos seus órgãos de tutela, até a presente data não encontraram acolhimento dos seus respectivos pontos reivindicativo.
De igual modo, a nossa equipe entende que, não será possível haver um satisfatório combate a corrupção enquanto os magistrados das estruturas de bases continuarem permanentemente descontentes, pelo que, a continuar assim, o combate a corrupção continuará a ser apenas uma miragem o que julgamos não ser esta a pretensão do timoneiro desta frenética luta contra este mal endémico e institucionalizado que há anos corrói o desenvolvimento sustentável da Nação.
Roga-se, por uma imprescindível intervenção do mais alto Magistrado da Nação, o Senhor Presidente da República, precisa repor a normalidade com vista a salvaguardar o normal funcionalismo dos órgãos de justiça nacional.
Juiz e Procurador contente, justiça assegurada, magistrado insatisfeito, justiça aniquilada.
