Desde do mês de Outubro de 2023, que começou a guerra entre o Hamas e Israel, cujo número de vítimas ultrapassam 25 mil mortes e mais de oito mil desaparecidos na sua maioria crianças e idosos.
Por: Emiliano Caxala
Foi em função destes números e deste quadro que o Embaixador da Palestina em Angola, Jubrael Alshomali, durante uma palestra realizada no Instituto Médio de Educação de Luanda (IMEL) acusou Israel de violar os direitos humanos e de desrespeito aos direitos fundamentais da criança, das mulheres e dos idosos.
“Agradeço a comunidade israelita em Angola por organizar esta palestra e antes de falar propriamente sobre o conflito na Faixa de Gaza, saúdo aqui o Presidente da República de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço, e todo povo angolano pela sua posição sobre o governo da Palestina e também a posição de Angola sobre a sua política externa”.
Segundo o diplomata, durante o Fórum Diplomático Internacional, realizado em 2023 a Assembleia Geral das Nações Unidas tomou a decisão de parar com a guerra que opõe Israel e a Palestina.
“Mas, infelizmente, esta decisão foi anulada pelos Estados Unidos da América que estão a apoiar o Israel que está a lutar contra o povo palestino”, apontou, reiterando os agradecimentos em relação a posição adoptada por Angola, principalmente, em relação a sua política externa ao condenar esses ataques.
“Hoje vamos falar do problema da Palestina e da ocupação de terras que a Palestina está a fazer em Israel, uma situação que, infelizmente, está a matar o nosso povo”, referiu, tendo garantido que todas as pessoas no mundo estão com a Palestina e aquelas que praticam a maldade estão com Israel.
“Todos os países africanos estão do lado da Palestina e os poucos que estão do lado de Israel, não passam de cinco países”, explicou, referindo que os Palestinos aguardam com expectativa o término da guerra e o regresso da normalidade entre Israel e Palestina.
