O jornal Luanda Post acusou, na sua edição especial, publicada esta segunda-feira, 08 de Janeiro, uma matéria eivada de inverdades e sem respeitar os mais elementares princípios do jornalismo, bem como, com a violação flagrante dos princípios deontológicos da profissão.
Segundo o jornal que, violando um dos princípios básicos deveria ter uma ficha técnica contendo os nomes dos seus responsáveis, contactos bem como a localização da sua sede, descreveu de forma falsa e caluniosa a carteira de clientes da CV&A, uma consultora de comunicação corporativa séria, além de distorcer os termos da relação contratual desta com os meios de comunicação social angolanos e de atacar a imagem pessoal do seu fundador, ao contrário do que fez com as outras empresas do mesmo ramo e que actuam em Angola, demonstrando claramente que tal notícia serviu apenas para manchar o bom nome e imagem do fundador da CV&A, bem como dos seus clientes, cuja finalidade pode ser facilmente percebida.
O ECOS DO HENDA sabe, com base em contratos de prestação de serviço, que a relação da CV&A com os órgãos de comunicação social angolanos é regida pela legislação angolana, fundamentando-se na transparência, isenção e na salvaguarda da liberdade de imprensa. Com base nestes quesitos, fica patente que a CV&A não obriga estes órgãos de comunicação social a maquiar a imagem clientes do seu cliente, princípios essenciais para a garantia da dignidade e do profissionalismo no jornalismo, como realçam os documentos enviado à este portal de notícias que durante anos trabalhou na vanguarda do jornalismo comunitário em Angola.
Além disso, ressalta-se a importância da capacitação profissional para o aprimoramento dos jornalistas, algo que tem sido um pilar no fortalecimento de muitos profissionais e seus órgãos em Angola.
Contrariamente a estas práticas, a matéria publicada pelo Luanda Post não observou o princípio do contraditório e da checagem de fontes, atropelando as regras fundamentais do jornalismo angolano e o que se faz em qualquer parte do mundo, caindo deste modo, em descredito e envergonhando à classe jornalística. Neste sentido, seria curial que a Comissão da Carteira e Ética do jornalismo angolano, liderado pela jornalista Luísa Rogério a quem se lhe conhece grande rigor nestas questões tome a peito essa situação que mancha a classe.
Entretanto, especialistas em comunicação corporativa, como Manuel Salembe André, esse tipo de jornalismo praticado pelo Luanda Post demonstram o tipo de notícias encomendadas por empresas concorrentes a CV&A com o fito de manchar o nome e a reputação desta empresa, “no sentido destas, no final, acabarem por abocanhar os clientes da sua concorrente”, explicou, garantindo que esta é uma prática recorrente nos dias que correm, onde a justa concorrência, a ética e a deontologia passam há anos-luz quando o fim último é o lucro desmedido e o roubo dos clientes das empresas concorrentes.