A Polícia Nacional de Angola (PNA) deteve, durante a “Operação Lussolo”, um total de 6.963 cidadãos, sendo 6.306 nacionais e 657 estrangeiros, indiciados por diversos crimes ocorridos em todo o território nacional.
A operação, que teve início no dia 15 de Outubro e terminou no dia 25 de Novembro, sinalizou vários crimes: 76 de homicídio, 114 de abuso sexual, 616 de agressão física, 364 de uso e posse de drogas, 268 de condução sob efeito de álcool, 110 de posse ilegal de armas de fogo, 1.539 de roubo e 1.055 de furto.
Estas informações foram avançadas nesta quinta-feira pelo director-adjunto do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional, subcomissário Mateus Rodrigues.
Foram ainda desmantelados 257 grupos de marginais, constituídos por indivíduos com idades entre os 14 e os 37 anos que praticavam assaltos na via pública à mão armada, explicou Mateus Rodrigues.
Neste período, foram igualmente apreendidos 31.959 meios, sendo 373 armas de fogo de diversos calibres, 3.682 metros de cabos eléctricos, 16 embarcações de pesca artesanal, 219.178 litros de combustível, 1.277 viaturas e 4.856 motorizadas, e mais de 600 mil dólares norte-americanos.
Segundo o subcomissário, a “operação Lussolo” envolveu 23.967 efectivos das Forças de Defesa e Segurança, Polícia Nacional, Serviços de Migração e Estrangeiros (SME), Serviço de Investigação Criminal (SIC), Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), Serviço de Inteligência Segurança de Estado (SINSE) e as Forças Armadas Angolanos (FAA).
Estes oficiais montaram 19.068 barreiras com equipas mistas que abordaram vários veículos suspeitos que circularam em diversas áreas do País, tendo sido fiscalizadas 1.277 oficinas de automóveis, 862 lojas de venda de peças de carros e 1.408 postos de empresas de segurança privada, acrescentou.