Director de marketing da UNITEL constituido arguido pelo crime de burla

Teodoro Fernandes, director de Marketing da empresa de telefonia móvel UNITEL, foi recentemente constituído arguido por conta de um processo onde o mesmo é acusado de Abuso de Confiança, Destruição de Património Alheio e incumprimento contratual.

O caso remonta o ano de 2011, quando Teo, como é chamado pelos mais próximos, dirigiu-se á empresa GESTIM S.A dona do imóvel localizado em Talatona no Condomínio Adelaide, com a pretensão de adquirir o bem, tendo efectuado o pagamento do “sinal” equivalente a 20% do valor total do imóvel.

Após confirmação do pagamento junto da entidade bancária, a empresa GESTIM S.A, por uma questão de simpatia e confiança no cliente, fez questão de entregar o imóvel para que Teodoro se instalasse com a família, mas, com o compromisso de honrar com o pagamento das prestações conforme as cláusulas do Contrato. Para espanto da empresa GESTIM S.A, Teodoro Fernandes, nunca mais pagou nenhuma prestação e vive prometendo que liquidará a dívida até a data presente.Cansados de tantas promessas, a empresa GESTIM S.A, cuja proprietária conta agora com cerca de 80 anos de idade, decidiu fazer a abertura de uma queixa-crime junto à Procuradoria Geral da República/ Sic do município do Talatona, com o processo número 8510/23/MP/TLA.

Teodoro Fernandes, compareceu na 1ª notificação feita pela PGR/SIC tendo reconhecido a dívida que resultou na elaboração de uma Declaração de Pagamento, datado de 11 de Outubro de 2023, onde consta o respectivo cronograma de pagamento cuja primeira parcela estava agendada para o dia 23 de Outubro.

Volvidos mais de 40 dias da assinatura da Declaração, nem água vai nem água vem, com o agravante de ignorar e menosprezar as notificações passadas pela PGR/SIC, num sinal claro de desrespeito as autoridades e a idosa de 80 anos.

Um alto funcionário da UNITEL confidenciou ao Imparcial Press que não entende o porquê de Teodoro não regularizou a dívida estes anos todos, pelo simples facto de receber um subsídio de habitação há vários anos.”Só pode ser má-fé”, atirou.

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