O Ministro do Interior da República de Angola, Eugénio César Laborinho garantiu na manhã desta terça-feira, 31 de Outubro, que no âmbito da segurança pública, durante o primeiro semestre de 2023, os índices de criminalidade em geral, apresentaram tendência decrescente, com uma redução significativa de 6.745 crimes em Janeiro para 5.467 crimes em Junho tendo em conta as acções de enfrentamento realizadas pelas forças e serviços de segurança.
Por: Diniz Kapapelo
“Os crimes violentos, que incluem, homicídios, ofensas à integridade física, agressões sexuais e roubos, mostraram uma tendencia de redução tendo sido registados 3.331 casos em Janeiro e 2.540 em Junho de 2023”.
Eugénio Cesar Laborinho apresentou estes dados durante a abertura da 2ª Conferencia Nacional de Direitos Humanos e Segurança Pública, que decorre no Anfiteatro do Memorial Dr. António Agostinho Neto, tendo na ocasião afirmado que embora se tenha registado uma redução de 791 crimes, o Ministério do Interior continua preocupado com os crimes de agressões sexuais considerando que, mais de 75 por cento dos casos, ocorreram em ambiente familiar cujos autores são parentes, vizinhos ou conhecidos das vítimas.
“De igual modo, continuamos preocupados com o roubo e furto de património público, consubstanciado na subtração de cabos, postes eléctricos e de iluminação pública, componentes das linhas férreas, sarjetas, carteiras escolares e outros objectos. Em função dessa realidade, e tendo em consideração que a segurança pública é um direito de toda sociedade, apelamos a todos cidadãos à participarem nas acções de prevenção e combate a criminalidade através da prática de denúncia e da colaboração com as autoridades”, sustentou.
Importa referir que a 2ª Conferencia Nacional de Direitos Humanos e Segurança Pública é uma realização do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério do Interior e contou com as presenças da Secretária de Estado para os Direitos Humanos e Cidadania, Ana Celeste Januário e da representante do Embaixador do Reino da Noruega em Angola, Bjornar Dahl Hotvdt, bem como dos Oficiais Superiores e agentes da Polícia Nacional.
