Bloco democrático defende maior interação com órgãos de comunicação social

No âmbito da valorização da liberdade de imprensa e do pluralismo de informação, membros da direcção do partido político bloco democrático efectuaram, ontem, uma visita às instalações do grupo medianova, onde tiveram a oportunidade de interagir com a direcção e com o colectivo de trabalhadores desta publicação

No final da visita, o presidente do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, que enalteceu a interação mantida com o jornal, falou da importância de se preservar a liberdade de imprensa, o pluralismo e a sustentabilidade nos órgãos de comunicação social, que considerou como pilar fundamental para a consolidação da democracia.

O político referiu que a comunicação social é para o Bloco Democrático o elemento constitutivo da democracia. Para melhor desempenho da mesma, defende uma maior aposta no dinamismo do sector. “Nós estimamos a liberdade de imprensa e o pluralismo de informação e, sem estas condições, nós entendemos que não se faz a democracia. Por isso, a nossa presença aqui significa mesmo o interesse que temos por um dos pilares fundamentais, que é a democracia e a comunicação social”, manifestou.

Perceber como se mantém a sustentabilidade nos órgãos de comunicação social, numa fase em que o Estado pretende privatizar algumas instituições, foi também um dos motivos que, segundo Filomeno Vieira Lopes, levou os membros do Bloco Democrático a efectuaram a referida visita. “Sabemos que poderá estar em curso, nos próximos tempos, o processo de privatização de algumas empresas, incluindo as de comunicação social, e, como os nossos meios de comunicação social são escassos, nós esperamos que os mesmos se mantenham, porque fazem parte da construção da nossa democracia”, sublinhou.

Avançou que a visita serviu de grande oportunidade para constatar o grau de funcionamento do jornal, perceber as dificuldades e as facilidades que tem para a melhoria do seu próprio desempenho. Fez saber, por outra, que as visitas vão estender-se aos vários órgãos de comunicação social, públicos e privados, no sentido de se reforçar o cumprimento das responsabilidades públicas, a melhoria do desempenho e contribuir para a construção de um país onde todos os angolanos se sintam bem.

Fonte: OPaís

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