Maria das Dores, a protagonista de uma das histórias mais chocantes da criminalidade nacional portuguesa, já se encontra em liberdade condicional. A socialite ficou conhecida por ter mandado matar o marido, Paulo Pereira da Cruz, em 2007.
O Fama ao Minuto sabe ainda que Maria das Dores deixou o estabelecimento prisional de Tires há duas semanas, tendo assim cumprido 16 dos 21 anos de pena a que havia sido condenada. Os dois autores materiais do crime também já se encontram em liberdade.
O filho mais velho de Maria das Dores, o conhecido produtor de moda David Motta, prestou curtas declarações ao Fama ao Minuto, quando questionado sobre a libertação da mãe. Apelou “ao respeito, sossego e tranquilidade de pelo menos duas famílias que já tiveram indesejadamente de lidar com os media por causa de um assunto muito penoso” e sublinhou que Maria das Dores não tem intenções de prestar novas declarações sobre o caso, além das que fez no livro ‘Eu, Maria das Dores, Me Confesso’, e numa entrevista a Cristina Ferreira, dada tempos mais tarde.
Na obra, escrita pela ex-concorrente do ‘Big Brother Famosos’ Virginia López, Maria deixou claros os motivos que a levaram a encomendar este assassinato. Explicou, na altura, ter-se sentido “com a autoestima completamente em baixo” e confessou ter sido “maltratada”, principalmente depois de ter perdido um braço na sequência de um acidente de viação.
Mais tarde, na conversa com Cristina Ferreira, Maria das Dores revelou que Paulo Pereira da Cruz lhe chamava “gorda” e que a diminuiu pela falta do membro. A decisão de mandar matar o então companheiro também se deveu ao facto de saber que, muito em breve, o mesmo iria separar-se dela. “Eu sabia que ele me ia pedir o divórcio. Eu não queria. Não sei explicar. Estou tão arrependida”, fez ainda notar.