Reunida em Assembleia geral nos dias 5 e 6 de Setembro, a Aliança para Promoção do Desenvolvimento da Comuna do Hoji-ya-henda (APDCH), elegeu o novo corpo directivo, cumprindo assim com a orientação da última Assembleia geral extraordinária que teve lugar em 2021. Na ocasião, foram efectuadas algumas reformas pontuais nos seus estatutos.
Entre as orientações saídas do conclave, ressalta, a importância da coesão, responsabilidade e competência dos membros na condução dos destinos da Aliança.
“Se comprometer com associação é prestar contas a Deus e não aos homens”, afirmou Pedro Branquima, gestor de programas da APDCH.
A assembleia registou as presenças da antiga liderança, das Organizações associadas em Luanda e das províncias do Uíge e Zaire, que participaram por via on-line.
Na primeira sessão, Pedro Branquima transmitiu a real visão do associativismo e das redes de associações.
“O associativismo promove o desenvolvimento da região ou comunidade onde a associação está inserida, tem interesses colectivos e benefícios comuns, de igual modo é necessário entender redes de associações como uma união de organizações que lutam pela mesma causa para o bem da comunidade”, afirmou Pedro Branquima, com o intuito de levar os associados a reflectirem sobre as novas reformas da organização e se a mesma continuava como rede, ou se poderia transformar em uma simples ONG.
No decorrer do debate, os membros associados decidiram que a APDCH, continuasse como uma rede de associações.
Na última sessão da Assembleia Geral foram eleitos como novos coordenadores as Organizações APROMUC e a FUAKA, com as seguintes classificações: APROMUC 5 votos, ACI com 4 votos, FUAKA com 3 votos, APDC 2 votos e ARGA 1 voto.
Em conclusão Pedro Branquima, exprimiu a sua indignação pela forma como alguns se dirigem a sua pessoa, sublinhado que “se comprometer com a associação é prestar contas a Deus e não aos homens, para depois advertir a nova liderança no sentido de trabalharem com responsabilidade, demonstrando a sua disponibilidade para apoiar como consultor sem custos algum, não estou de fora da APDCH”, assím disse.
Relembrar que a APDCH é uma rede de ONG’s, organizações comunitárias de base e instituições religiosas em Angola, com mais de 20 anos de existência que tem como missão promover a qualidade de vida nas comunidades através da capacitação da sociedade civil de forma a melhor defender os seus direitos e participar nas questões da vida pública.