Três cientistas nucleares foram nomeados vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2023 na terça-feira na capital sueca, Estocolmo.
A Real Academia Sueca de Ciências citou Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L’Huillier pelas suas experiências na “exploração do mundo dos electrões dentro dos átomos e moléculas”.
A academia disse que o trio “demonstrou uma maneira de criar pulsos de luz extremamente curtos que podem ser usados para medir os processos rápidos nos quais os electrões se movem ou mudam de energia”.
Agostini, que recebeu o seu doutoramento na França, é professor emérito de física na Ohio State University, com sede nos EUA, enquanto o húngaro Krausz é afiliado ao Instituto Max Planck de Óptica Quântica, na Alemanha, e o francês L’Huillier leciona na Universidade de Lund, na Suécia.
Agostini, Krausz e L’Huillier irão partilhar o prémio em dinheiro de um milhão de dólares.
L’Huillier é a quinta mulher a ganhar o Prémio Nobel de Física.
Os anúncios do Nobel começaram na segunda-feira com o prémio de Medicina a ser atribuído à húngara Kataline Kariko e a Drew Weissman, dos Estados Unidos, pela sua investigação conjunta que levou ao rápido desenvolvimento das vacinas de mRNA contra a COVID.
Os vencedores do Nobel de química, literatura e paz serão anunciados de quarta a sexta-feira, enquanto a economia será anunciada na próxima segunda-feira.
Todas as categorias, excepto a economia, foram estabelecidas no testamento do empresário sueco do século XIX, Alfred Nobel, que fez fortuna com a invenção da dinamite.
Os primeiros Prémios Nobel foram concedidos em 1901, cinco anos após a sua morte.
O prémio de economia foi criado em 1968 pelo banco central sueco Sveriges Riksbank em memória do Nobel, com os primeiros laureados, Ragnar Frisch da Noruega e Jan Tinbergen dos Países Baixos, anunciados no ano seguinte.
Fonte: Voa