Com a recepção recente por parte do Conselho Jurisdicional da Federação Angolana de Futebol (FAF) de um recurso com efeito suspensivo, Petro de Luanda, Kabuscorp do Palanca e académica do Lobito ficam livres para participarem em competições.
Depois da penalização da equipa de futebol dos “tricolores”, por dois anos, e da formação do Palanca, com descida de divisão, o recurso permite a entrada em funções até pronunciamento da instância federativa, segundo entendimento jurídico.
O primeiro, campeão nacional, foi penalizado por incumprimento do dever de colaboração a que está adstrito com a FAF, no âmbito do processo disciplinar instaurado, e o segundo por actos de corrupção.
A formação do Lobito, finalista vencida da Taça de Angola, interpôs recurso com efeito suspensivo ao Conselho Jurisdicional da FAF, quinta-feira, após penalização com descida de divisão.
O assunto pode até evoluir para a FIFA, significando maior tempo de espera para uma solução definitiva, mas enquanto isso, as três formações estão habilitadas em competir nas provas nacionais e internacionais conforme o seu normal curso.
A questão surge na sequência de um áudio vazado nas redes sociais em que o técnico lobitanga, Agostinho Tramagal, refere ter recebido valores do Petro e do Kabuscorp para falsear resultados.
Por isso, além de a formação de Benguela ter sido penalizada com descida de divisão, o seu treinador fica quatro anos fora do sistema desportivo. Igual pena coube ao presidente da agremiação do Palanca, Bento Kangamba.
O 1.º de Agosto, citado por Tramagal como tendo tentado negociar no mesmo sentido, foi punido com multa de 2.000 UCF (1 UCF equivale a 88 kwanzas), por inobservância dos seus deveres para com o órgão federativo.