A Polícia Nacional em Benguela diz estar a trabalhar para identificar os indivíduos que supostamente desenterraram e estupraram o cadáver de uma jovem de 22 anos no Município da Catumbela.
A informação foi avançada pelo porta-voz da Polícia local, Ernesto Chiwale, tendo acrescentado que o departamento de investigação criminal em colaboração com os agentes da Polícia Nacional da primeira esquadra, fizeram-se ao local e confirmaram o teor da denúncia, estando obviamente o cadáver de uma cidadã de 22 anos exposta, que presumivelmente teria sido abusada sexualmente.
Ernesto Chiwale adiantou que os indivíduos, até agora não identificados, teriam acedido ao cemitério da Catumbela e dirigiram-se até ao bloco 40, onde se encontrava enterrada a jovem e teriam cometido o acto.
Por sua vez, a médica legista Fátima de Almeida, confirma que a vítima esteve internada durante dois dias nos cuidados intensivos e perdeu a vida no dia 14 do corrente mês, tendo os familiares realizado o funeral.
“A vítima permaneceu dois dias nos cuidados intensivos e depois faleceu, os familiares fizeram o seu funeral no cemitério da Catumbela no dia 16, e na quinta-feira 17, o cadáver foi exumado por desconhecidos”.
A sociedade deplora a atitude dos indivíduos envolvidos e pede que sejam encontrados e responsabilizados criminalmente.
O psicólogo Jerby Caculete, diz que o imediatismo é um dos principais factores que leva os cidadãos a terem esse tipo de atitude.
“Hoje, a sociedade está muito acelerada, as pessoas não querem trabalhar, querem ter tudo fácil, devem trabalhar para adquirir bens em função do seu trabalho, devemos ensinar isso a sociedade”
Já o sociólogo Jeremias Alberto, defende uma investigação exaustiva do caso, para se apurar os reais motivos deste acto reprovável.
Vários estratos da sociedade reagem ao caso do suposto desenterro e estupro de cadáver de uma jovem de 22 anos ocorrido no Município da Catumbela, na Província de Benguela.