Foi péssimo, ridículo e irritante o pronunciamento do Jurista Carlos Feijó, num Fórum realizado recentemente pelo Jornal Expansão. É que o Jurista Carlos Feijó, não precisa se vangloriar, tão-pouco fazer crer aos bons Samaritanos (que são o povo angolano) que não tem nenhuma culpa sobre o actual estado em que o país está mergulhado.
Foi deselegante ter trago a público e do jeito que fez as historietas “(de pescador)” sobre JES num contexto adverso só para salvar a sua pele. Não precisava.
Carlos Feijó, não pode vir agora como que um inocente ou um virgem, disparar obuses (a torto e a direito) e nos fazer crer que apenas foi um mero espectador, quando o nosso país tinha tudo para dar certo, mais que no fundo, um grupo restrito de pessoas (incluindo Feijó) fizeram valer o seu poder de influência junto ao Presidente José Eduardo dos Santos para serem os Senhores da situação.
Agora torna-se inadiável e urgente que se constituam acções ou processos que visem apurar os actos praticados por Carlos Feijó e como na sua condição lesou o Estado angolano.
Carlos Feijó não pode do nada, vir com a narrativa que “na condição de incompetente” não conseguiu cumprir com uma orientação do Presidente JES que visava a compra de material militar, com essa história bizarra, Carlos Feijó quis passar que mensagem afinal? Quem eram na época os homens do Presidente JES? Por favor não nos faça de tolos, porque ainda vai a tempo de se retratar.
Estranho é saber que afinal de contas um assunto tão sensível, sério, urgente e inadiável que era a defesa e segurança nacional o Presidente JES tratava aos ouvidos com os seus pares colocando de parte as grandes chefias Militares na epoca. Porque será que JES preferia optar por uma conversa de cavalheiros e de bons amigos, sem reunir com nenhuma estrutura de defesa, seguranca nacional ou de guerra, sem saber o valor necessário indispensável e, trocava galhardetes para que Feijó fosse a esquina mais próxima solicitar e saber se havia dinheiro para comprar armamento. Isso faz mesmo sentido? Qual era o peso de Carlos Feijó para ser transformado num “miúdo” de recados? A troco de quantos tostões JES fazia isso? Alguma narrativa está mal contada.
É que a suposta pseudo-vertificalidade de Carlos Feijó, não lhe permite fazer alguns tipos de comentários e abrdagens, porque durante longos e árduos anos, fez parte do sistema e beneficiou-se sem escala e precedentes do “bom tacho” por estar numa posição superior que lhe permitiu usufruir amiúde do erário que é de todos os angolanos.
Agora não é míster vir a terreiro dar a mão a palmatória, usando para o e feito como bode expiatório que o culpado de toda a situação seja o finado Presidente José Eduardo dos Santos, porque só ele, Ze-Du, praticava os procedimentos menos claros e lesivos em prol do bom-nome, bem-estar e a honra do Estado angolano e do povo.
É preciso que em primeira instância se diga quem estava em posição privilegiada e que a torto e direito podia influenciar nas boas e más decisões do Presidente.
Porque verdade seja dita, durante muitos anos o agora “mimado” Carlos Feijó foi tido como o Homem, o Filho do Presidente José Eduardo dos Santos. Situava-se praticamente no primeiro Anel, que determinava quem podia ou nao devia falar com JES e qual era o assunto a tratar.
Agora Carlos Feijó quer falar de economia, de crédito, de poupança interna, juros e inflação e de duas inevitaveis saídas que são a morte ou convivência colectivas.
Sinceramente. Andou este tempo todo lá a fazer o quê então sê até eram chamados de Futunguistas?
Análise em actualização…