Sem visão e sem estratégia, o Grupo Carrinho perdeu a gestão da Reserva Estratégica Alimentar (REA), depois de uma onda de informações sobre alegadas ligações com o Presidente da República.
A decisão foi tomada esta quarta-feira, 02 de Agosto, pelo Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, em reunião do Conselho económico do governo.
Na referida reunião, ficou decidido que a REA deverá passar a ser exclusivamente gerida pelo Estado, na “pessoa” do Entreposto Aduaneiro, por sinal, a entidade que geria os programas alimentares do Estado, que teria “perdido rede” com a entrada em cena do inexperiente Grupo Carrinho.
Para o economista Carlos Rosado de Carvalho, que falava no seu espaço Economia 100 Makas, de análise económica da Rádio MFM, “parece que a REA serviu bem os interesses políticos aquando das eleições e deu a ideia que consegue controlar os preços.
De acordo com o economista, desde a sua criação que o governo vem demonstrando desconhecimento sobre o papel de uma Reserva Estratégica, e, por isso, espera que agora a equipa económica do governo consiga “finalmente dar o destino que se lhe espera, o de garantir a segurança alimentar ao país”.