Em meio ao emaranhado de questões políticas, ideológicas e partidárias que moldam a nossa sociedade angolana, existe uma imagem, um retrato poderoso de unidade e de harmonia, que traz consigo uma mensagem tão clara quanto profunda.
Por: Clara Malaquias
Nessa imagem, vemos dois jovens notáveis do nosso cenário político: Nelito Ekuikui, representante da UNITA, e Tito Cambanje, membro proeminente do MPLA. Porém, o que realmente se destaca nesse retrato não é a divisão partidária, não é a diferença de ideologias, mas sim a genuína alegria e o espírito fraterno que unem os dois.
Essa imagem é um símbolo do que a nossa nação pode e deve ser – uma Angola que celebra a sua diversidade, não apenas étnica, mas também política e ideológica. Uma Angola que reconhece que, por mais que tenhamos diferentes visões sobre o futuro do nosso país, todos compartilhamos o mesmo amor pela nossa terra e pelo nosso povo.
Este é um exemplo concreto de convivência pacífica, onde a disputa ideológica cede espaço para o entendimento mútuo, para o respeito às diferenças e para a união em torno de um propósito comum. É uma lição valiosa para todos nós, independentemente da nossa filiação partidária.
Afinal, se somos capazes de nos unir pelo bem da cultura, por que não podemos fazer o mesmo pelo bem da pátria? As diferenças partidárias e ideológicas não devem nos separar, mas nos fortalecer. Eles são a prova de que a democracia em Angola é vibrante e saudável.
Essa imagem não é apenas uma foto. É um manifesto visual que desafia a todos nós a olharmos além das nossas diferenças e a reconhecermos o que realmente nos une como angolanos, a nossa herança comum, os nossos sonhos compartilhados e a nossa dedicação à construção de uma Angola próspera e pacífica.
Que a alegria e a camaradagem capturadas nessa imagem inspirem cada um de nós a trabalhar juntos, a pensar além das nossas diferenças e a colocar o bem da nação acima de qualquer consideração partidária. Afinal, somos todos filhos da mesma pátria, e é somente através da unidade e da colaboração que podemos construir o futuro brilhante que Angola merece.