O Ministro do Interior espera da classe empresarial chinesa em Angola, cooperação no desmantelamento de cidadãos do gigante asiático associados ao mundo do crime.
Eugênio Laborinho deixou este repto durante um encontro, entre delegações dos Ministérios do Interior de Angola e da China para avaliar questões que têm que ver com a segurança pública dos chineses residentes e a cooperação entre os dois povos, Eugénio Laborinho destacou, dentre outros assuntos, que a comunidade chinesa controlada pelo Estado angolano não constitui ameaça, do ponto de vista da segurança pública.
“Em termos gerais, a Comunidade chinesa residente em Angola é considerada calma e não representa qualquer perigo para a segurança pública. Todavia, referiu, como em qualquer sociedade do mundo, existem aqueles que enveredam na prática de actos ilícitos, colocando-se deste modo, em conflito com a lei”, considerou.
Mais adiante, o dirigente apelou a todos a colaborarem com às autoridades angolanas na denúncia dos prevaricadores. “Assim, apelamos as Associações empresariais aqui presentes, a colaborarem com as forças da ordem pública, na depuração do vosso seio, daqueles compatriotas malfeitores que têm manchado o bom nome da comunidade chinesa em Angola, assim como a imagem e o prestigio da República Popular da China”, rematou o dirigente.
Por seu turno, o Embaixador chinês em Angola disse que vai manter o diálogo entre as instituições, bem como afinar os canais de denúncias para participar da estratégia do MININT, que visa combater todas as acções criminosas contra e entre chineses.
Importa referir que, durante o encontro foram analisadas questões ligadas aos vistos, segurança das pessoas e empresas, relações bilaterais, formação de quadros e outros.