“Precisamos promover o ‘made in Angola'” – João Lourenço

Durante o acto de tomada de posse do novo mimistro da Indústria e Comércio, Rui Miguéns, disse que é necessário promover o “made in Angola”, por formas a dinamizar e alavancar a economia nacional, que nos últimos dias tem dado sinais de desaceleração com níveis bastante acentuados.

Leia na íntegra o discurso do Presidente João Lourenço no acto de posse do Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguéns.

Senhora Vice-Presidente da República;

Senhores Ministros de Estado;

Senhores Ministros;

Senhor Governador da província de Luanda;

Senhores Secretários do Presidente da República;

Caro ministro empossado, Ministro da Indústria e Comércio;

Rui Miguéns, Ministro da Indústria e Comércio durante o acto de tomada de posse. (Cipra)

O maior desafio que o país tem, neste momento, é, sem sombra de dúvida, a diversificação da sua economia. Isto é algo que se tem vindo a falar de algum tempo para cá. Mas, embora se sinta que exista um esforço nessa direcção, estamos muito longe de nos darmos por satisfeito com o que conseguimos alcançar até à presente data.

Nós precisamos de promover, precisamos de acarinhar, a indústria nacional; precisamos de promover o “Made in Angola”, porque a produção interna não apenas oferece uma gama maior de bens e serviços aos cidadãos e ao país, de uma forma geral, como também garante maior emprego para os nossos jovens e para os nossos cidadãos.

Como o senhor ministro é responsável não apenas pela indústria como também pelo comércio, o nosso apelo é que tome as medidas no sentido de que o comércio, em particular as importações, não matem o desenvolvimento da indústria nacional.

Ministros presentes no acto de empossamento do novo ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguéns. (Cipra)

Portanto, precisa de trabalhar no sentido de encontrar o equilíbrio necessário entre a necessidade do aumento da produção interna, da indústria nacional, e a necessidade da importação de bens, de preferência de bens para alimentar essa mesma indústria.

Contamos consigo, conhecemos as suas capacidades enquanto funcionário do Banco Central durante muitos anos. Por essa razão, estamos confiantes de que entregamos este Ministério em boas mãos.

Desejo-lhe votos de bom trabalho e muito sucesso.

Muito obrigado!

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