O General José Ferreira Tavares, que já ocupou cargos de governação, entre eles, administrador do Sambizanga e Presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, foi apanhado, na última sexta-feira, 30 de Junho, por volta das 17 horas e 45 minutos, na sala do Protocolo do Estado do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, com 250 mil dólares quando se preparava para embarcar para o Dubai-Emirados Árabes Unidos.
Segundo a notícia que está a ser bastante difundida nos órgãos privados de comunicação social angolanos, que citam fontes seguras, as autoridades migratórias desconfiaram quando pediram ao General José Tavares Ferreira que abrisse a sua bagagem para inspecção de rotina, tendo encontrado na referida bagagem o valor de 250 mil dólares.
Na ocasião, o General José Ferreira Tavares alegou, que “iria ao carro buscar a autorização do Banco Nacional de Angola, que o autorizava a sair com os referidos valores para o exterior do País, tendo de seguida se colocado ao fresco, estando foragido até ao momento, deixando as bagagens e os seus escoltas no aeroporto.
Entretanto, tal como acontece com os pacatos cidadãos que incorrem na prática de retenção de moedas, espera-se que o general, com o agravante de ser conhecedor da lei, venha a ser responsabilidade criminalmente pelo crime cometido e, se aplique, na verdade, a máxima dita pelo Presidente João Lourenço, segundo a qual, “ninguém é tão rico que não pode ser julgado e ninguém é tão pobre que não pode ser defendido”. Pois, só desta maneira os cidadãos verão que o combate à corrupção não é selectivo, muito menos, a lei tem estado a ser sempre aplicada em desfavor aos “gatunos de galinha” e a favor dos “ladrões de colarinho branco”.
