‘Campeonato de sexo’ na Suécia termina em confusão e burla

O primeiro campeonato mundial de sexo aconteceu em Gotemburgo, Suécia, no princípio do mês de Junho de 2023. Embora o torneio tenha decorrido há quase dois meses, apenas agora os participantes denunciaram que se envolveram em 16 tipos diferentes de actividade sexual, como preliminares, sexo oral, penetração, resistência, massagens corporais, sedução e outros.

O torneio, que obrigava participantes a fazerem sexo por 45 minutos por dia, prometia prémio de mais de R$ 5 milhões para vencedores.

Astros do entretenimento adulto que participaram do polêmico Campeonato Europeu de Sexo estão a acusar a ‘instituição’ responsável de burla. Embora a Suécia não tenha instituído o sexo como desporto, os participantes garantem que o torneio existiu. Eles tiveram que viajar até a cidade de Gotemburgo para participar de provas sexuais e concorrer a um prémio milionário.

As 16 estrelas de conteúdo adulto desembarcaram para participar da competição, que estava prevista para durar seis semanas, na última quinta-feira, com grandes expectativas. No entanto, rapidamente perceberam que o ambicioso projecto não era muito bem o que haviam imaginado.

Competição acontecia em “casa secreta” localizada em Gotemburgo. (Reprodução / Instagram)

A chamada Federação Sueca de Sexo prometia pagar diárias de R$ 4.245 para as actrizes e de R$ 2.122 para os actores. No final, os vencedores levariam o prémio no valor de R$ 5,2 milhões. Porém, num vídeo publicado no YouTube, alguns dos concorrentes se uniram para informar que abandonaram o projecto, alegando que foram burldos pelo ‘chefe’ do evento, Dragan Bratic, e da organização.

“A situação saiu do controlo. É um caos. Mais do que isso: virou um filme de terror”, disse Selva Lapiedra, uma das actrizes participantes. Eles relataram que eram obrigados a fazer sexo por pelo menos 45 minutos por dia, para mostrar resistência, técnica e criatividade.

A representante da Ucrânia, Taila Mint, publicou um vídeo ainda de dentro da casa que foram confinados. “Todos nós queríamos que isso funcionasse. Ficamos muito entusiasmados com a oportunidade e por fazer parte deste projecto”, afirmou a competidora. A actriz também alegou que um dos participantes entrou na competição sem fazer o teste de HIV.

Ainda sobre as denúncias de não pagamento, o vídeo publicado por Taila mostra o organizador do torneio a tentar atacá-la após ela apontar a câmera na sua direcção. Uma briga parece começar entre eles enquanto ele tenta pegar o telefone. A polícia foi accionada pelos competidores, porém não puderam entrar na propriedade por falta de um mandado. A actriz revelou que está a entrar com uma acção legal contra o Sr. Bratic e a Federação Sueca de Sexo por compensação.

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