Marcelo Rebelo considera que visita de Costa a Angola teve “o sucesso que era esperado”

O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira que acompanhou a “par e passo” a visita do primeiro-ministro, António Costa, a Angola e considerou que teve “o sucesso que era esperado”.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no Parque da Liberdade, em Pretória, durante uma visita oficial de um dia à África do Sul, realizada entre as celebrações do Dia de Portugal, que tiveram início na segunda-feira, na Cidade do Cabo, e prosseguirão na quarta-feira, já com a participação do primeiro-ministro, em Joanesburgo e Pretória.

“Eu acompanhei par e passo a visita do primeiro-ministro a Angola que, aliás, correu com o sucesso que era esperado, porque foi importante em diversas áreas, muitas áreas, num momento muito sensível para os dois países”, declarou.

O chefe de Estado português referiu que a visita de António Costa a Angola permitiu “concluir dossiês, acelerar dossiês” sobre ciência e tecnologia, economia e finanças, e destacou “o passo que foi dado e está a ser dado no pagamento de dívidas que estavam pendentes”.

Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. (DR)

Como a África do Sul, Angola “é também uma potência com uma afirmação regional e com um peso muito grande em certas áreas de África”, realçou.

Interrogado se irá encontrar-se ainda esta terça-feira com António Costa, que chega de noite a Joanesburgo, vindo de Angola, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Provavelmente estarei ainda hoje com ele, porque há um jantar que é um jantar não público, não oficial, e que permitirá estarmos juntos”.

Questionado sobre as audições desta terça-feira no parlamento, o Presidente da República disse que acompanha “tudo o que se passa lá”, mas recusou fazer qualquer comentário.

Marcelo Rebelo de Sousa recusou também comentar as eleições na Guiné-Bissau, outro assunto que disse acompanhar “com toda a atenção e com todo o interesse”.

“Não me vou pronunciar sobre as eleições legislativas nomeadamente nos países irmãos de língua portuguesa”, afirmou.

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