A empresa Kubaka Premium, uma das empreiteiras do projecto de construção do Complexo Hospitalar General Pedro Maria Tonha “Pedalé”, foi afastada do processo, por mau desempenho
O Ministério da Saúde, dono da obra do futuro do Complexo Hospitalar General Pedro Maria Tonha “Pedalé”, rescindiu, quinta-feira (01), o contrato de empreitada que o ligava à empresa Kubaka Premium, na sequência de uma avaliação negativa da sua participação nas obras de construção do futuro hospital Pedalé.
Anteriormente, o Presidente da República, João Lourenço, que quarta-feira visitou as obras do Complexo Hospitalar General Pedro Maria Tonha “Pedalé”, comentando a sua evolução, disse publicamente que não tinha ficado “muito satisfeito” com o que viu.
O referido Complexo Hospitalar va comportar 36 gabinetes de consulta externa, 16 salas de exame, 36 poltronas de hemodiálise, duas salas de tratamento de radioterapia e radiocirurgia, medicina nuclear, duas salas de parto, unidade de cuidados intermédios, com capacidade para 16 camas, cinco laboratórios, centro de formação em cirurgia robótica e dois aceleradores nucleares.
Igualmente, contará com Medicina Nuclear, Laboratório de Histocompatibilidade (para comprovar compatibilidade entre o dador e o receptor de órgãos, nos casos de transplantes), Neurociências e Ortopedia.
Está prevista ainda Cirurgia Cérvico-Facial, Neurorradiologia de intervenção, Cirurgia Hépato-Bilio-Pancreática, Assistência Materno-Infantil seleccionada e formação especializada diferenciada.
O futuro hospital localiza-se no Morro Bento (Gamek à direita), distrito urbano da Maianga, ocupando uma área de 32 mil metros quadrados. O edifício principal vai contar com três pisos, numa área total de 29.062 metros quadrados.
(Com agências)