Subcomissário Mateus Rodrigues aborda papel do porta-voz da Polícia Nacional em palestra

O subcomissário Mateus de Lemos Rodrigues, Director Adjunto da Direcção Nacional de Comunicação Institucional e Imprensa (DCII) da Polícia Nacional de Angola, foi o primeiro convidado da Associação Angolana dos Comunicadores Institucionais (AAPCI), para ministrar uma palestra aos membros desta organização da Comunicação Social angolana com vista a falar da sua experiência e do “papel fundamental do porta-voz da Polícia Nacional”.

Por: Diniz Kapapelo

Durante a sua prelecção, o número 2 da DCII da Polícia Nacional, dividiu a sua abordagem em duas partes, tendo na primeira se debruçado sobre a sua formação acadêmica e profissional, enquanto efectivo da Polícia Nacional, bem como a sua experiência e trajectória com base nos cargos que foi exercendo ao longo da sua carreira.

Na segunda parte, o Oficial Comissário, cingiu-se nos pressupostos que devem nortear a missão do porta-voz e aquilo que entende serem as melhores práticas para o exercício desta actividade. Neste sentido, o subcomissário, que esteve ladeado do professor Félix Candumba, como moderador, apresentou várias regras que os participantes poderão levar em consideração, tais como, o conhecimento prático sobre a actividade profissional para que o porta-voz seja, de facto, aquele que vai falar em nome de uma organização.

Por outro lado, o subcomissário Mateus de Lemos Rodrigues, apresentou ainda algumas regras que considera serem de ouro para o exercício cabal da actividade de porta-voz, tendo apresentado como exemplo que, a “mensagem é o mensageiro”. Neste quesito, justificou essa tese salientando que, caso o porta-voz não inspire confiança a mensagem pode não chegar na forma que se pretende ao emissor.

Participantes da primeira palestra formativa da Associação Angolana dos Comunicadores Institucionais. (DR)

Entretanto, em gesto de conclusão, o Director Adjunto da DCII fez saber que embora a actividade de comunicação institucional seja recente, em função de ter iniciado formalmente, em 2014, “podemos dizer sem medo de errar que, estamos a crescer e a adaptarmo-nos aos desafios que a sociedade impõe e, acima de tudo, ligar-nos a academia para continuar a obter os conhecimentos necessários para desempenhar a actividade como ela requer, do ponto de vista técnico e científico”.

Para Carlos Paca, Director Geral da Associação Angolana dos Comunicadores Institucionais, o objectivo desta actividade foi o de munir os seus associados de conhecimentos e experiências práticas da comunicação institucional.

“Em virtude de estarmos num período embrionário, notamos que as associações não se fazem por si, mas com os seus membros. E, por este facto, queremos dar aos nossos membros, a oportunidade de aumentarem os seus conhecimentos bebendo a experiência daqueles que já são gestores de comunicação, institucional, quer seja ela pública ou privada em termos de comunicação organizacional para que, no futuro, os nossos membros possam ter muita experiência prática com base naquilo que vão receber dessas formações, onde o subcomissário Mateus Rodrigues foi o primeiro escolhido”, apontou, garantindo que, outros encontros estão agendados com o mesmo fito no sentido de colher, não só experiência, mas também contributos para o fortalecimento de conhecimento dos seus membros.

De referir que a Associação Angolana dos Comunicadores Institucionais (AAPCI) existe em Angola desde o dia 19 de Junho de 2019, e está prestes a completar três anos desde a sua fundação, estando neste momento no processo de legalização final, a aguardar, apenas, a sua publicação em Diário da República.

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