Júlio Joaquim Neto que trabalhou durante dois anos sozinho como agente e chefe do Posto Policial de Quixico município de Nambuangongo, foi nesta terça-feira 09.05.2023, patenteado pelo Delegado do Minint e Comandante Provincial do Bengo da Polícia Comissário Delfim Kalulu Inácio, de 3° Subchefe ao grau de Subinspector, por ter sido promovido por distinção, durante uma formatura geral dos órgãos executivos e de apoio técnico da Delegação do Minint no Bengo, onde foram igualmente promovidos 173 efectivos da Polícia Nacional, cujo acto decorreu no Centro de Instrução do Sassa Cária sito na Açucareira em Caxito, onde mereceu uma homenagem pelos feitos até então raros na corporação.
Na ocasião, o Comissário Delfim Kalulu disse que o subinspector Júlio Neto representa a responsabilidade e organização do Estado, é o símbolo daquilo que, é a nossa característica como forças do Ministério do Interior e força de autoridade.
O subinspector Júlio Joaquim Neto de 51 anos de idade, colocado desde 1997 no Posto Policial de Quixico no município de Nambuangongo, esteve num período de um anos e seis meses, nos longínquos anos de 1998 à 1999, na altura o agente Júlio Joaquim Neto, por força das circunstâncias (isto é, morte do chefe), acabou por ser o único efectivo, agente e chefe do Posto Policial da comuna do Quixico, que dista à cerca de 36 Kilómetros da sede do município de Nambuangongo, atendia nove aldeias e ainda assim impunha ordem às populações enquanto autoridade policial. E como se não bastasse escalava-se à si próprio, trabalhava em representação da autoridade do Estado aplicando as leis e cumprindo com as normas da actividade policial.
O Comissário Delfim Kalulu Inácio, enalteceu durante o seu discurso os feitos do efectivo Júlio Joaquim Neto, ao que chamou ser, um facto pomposo, postura profissional, não olhou a meios para desempenhar a função do Estado.
Por sua vez, o homenageado Júlio Neto disse sentir-se feliz pelo trabalho que desempenha na corporação e apela a todos os efectivos a segurem o seu exemplo.
Actualmente apesar de ter já a colaboração de mais dois colegas com quem reparte as responsabilidades, o subinspector Júlio Joaquim Neto pretende continuar a trabalhar na comuna de Quixico, até ao cumprimento do seu dever para com a pátria.