Inicialmente marcada para o pretérito mês de Fevereiro, a reunião do Bureau político do MPLA está a decorrer desde manhã cedo, em Luanda, para analisar os escândalos que envolvem juízes dos tribunais superiores, em particular o presidente do Tribunal Supremo (TS). A 1ª Reunião Ordinária do partido, presidida por João Lourenço, Chefe de Estado e líder dos “camaradas”, acontece depois dos juízes conselheiros do Supremo terem assinado uma resolução em que pedem a presença de Joel Leonardo, para que este esclareça ao plenário sobre “os escândalos de corrupção de que vem sendo referenciado”.
O Bureau Político do MPLA está reunido desde, ao meio da manhã desta segunda-feira, no Auditório do Comité Central, sito no Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda, em que estão a ser abordados, dentre outros assuntos, a proposta de texto da Agenda Política do MPLA para o presente ano, cujo acto de lançamento está previsto para os próximos dias na província do Bié.
A reunião que está a ser orientada pelo Presidente do MPLA, deverá apreciar ainda vários documentos atinentes à vida interna do Partido, com realce para a informação do Secretariado do Bureau Político sobre as actividades desenvolvidas por este órgão durante o ano de 2022.
Fonte do Novo Jornal garante que para amanhã está marcada uma plenária extraordinária do TS para ouvir o venerando juiz presidente sobre os escândalos públicos que alegadamente o envolvem.
A reunião agora agendada foi exigida na quinta-feira, como noticiou o ECOS DO HENDA, citando o Club K que noticiou o facto em primeira mão, e foi exigida pela maioria dos juízes conselheiros daquela corte.
Segundo a lei orgânica basta um 1/5 dos juízes do Supremo para determinar uma reunião plenária extraordinária.
De acordo com vários juízes o juiz presidente do Tribunal Supremo já não é visto nas instalações do tribunal há uma semana, tendo garantido que um “impeachment” pode vir a acontecer nos próximos dias.
C/NJ
