Angola reiterou, esta sexta-feira, o interesse em manter a cooperação com a França nos domínios da agricultura, agro-pecuária, transformação dos produtos do campo, das pescas, do turismo e da energia.
A intenção foi expressa pelo Chefe de Estado angolano aos jornalistas no final do encontro com o homólogo francês, Emmanuel Macron, que cumpre uma visita de 24 horas a Angola.
João Lourenço sublinhou o facto dos dois países terem assinado hoje quatro instrumentos de cooperação na presença dos dois Chefes de Estado.
O Presidente angolano disse que no domínio da energia, Angola conta com a França, também, para a transição energética para fontes amigas do ambiente.
“Angola fez essa aposta há algum tempo”, referiu o Presidente João Lourenço, tendo informado que para a concretização desse desejo o país conta também com “know” francês e o conhecimento das empresas privadas do país europeu.
De acordo com o Presidente João Lourenço, França e Angola têm intensificado a cooperação nos domínios da educação e do ensino superior, uma parceria que o Estado angolano também manifestou interesse em continuar.
“Presidente Macron (…) tenha em Angola um parceiro no continente africano que vai cooperar em todos os domínios, incluído os da paz e segurança, não só no nosso continente, mas também no resto do mundo”, expressou o Chefe de Estado angolano.
Na ocasião, João Lourenço destacou o facto de Angola estar a construir uma escola, a escola 42, de inspiração francesa.
Quanto à visita do Presidente francês, o Estadista angolano considerou de alto significado, por permitir relançar e estreitar os laços de amizade e de cooperação existentes.
Os dois países estabeleceram relações diplomáticas a 17 de Fevereiro de 1976. Os dois países possuem, igualmente, relações de cooperação em diversas áreas.
A cooperação entre os dois países conheceu novos desenvolvimentos depois da visita oficial do Presidente João Lourenço a França, a 28 de Maio de 2018.
No quadro da cooperação bilateral, mais de 70 empresas francesas operam em Angola. As exportações de petróleo de Angola para França rondam os 400 milhões de dólares norte-americanos.