A empresa de construção civil Omatapalo negou o seu envolvimento nas demolições de residências no Distrito Urbano Zango 3, Zona B situação que deixou ao relento várias famílias.
De acordo com uma fonte ligada aquela empresa de direito angolano, circula nos órgãos de comunicação social privada informações segundo as quais a OMATAPALO e a GAMEP são as responsáveis de tais actos, depois da Zona Econômica Especial Luanda-Bengo ter reivindicado o espaço.
Dada a gravidade da situação, fonte segura da OMATAPALO explicou que a empresa não é a empreiteira do projecto previsto no local, tendo apontado a Odebrecht como a responsável.
“Porém, em função de outros encargos, sabemos que a Odebrecht subcontratou um empreiteiro chinês para executar o projecto em curso naquele local”, assegurou.
Sobre o assunto, ouvido à respeito, o Director do Gabinete de Comunicação Social da Administração Municipal de Viana, Januário Domingos, garantiu que se vai pronunciar oportunamente por via de uma nota à imprensa no sentido de esclarecer a opinião pública sobre os motivos que levaram a demolição das residências erguidas naquele espaço e que deixaram um número considerável de famílias ao relento.
O ECOS DO HENDA sabe que o litígio que opõe os moradores do espaço e a Zona Económica Especial está em tribunal na fase de alegações probatórias, sem que aquela instância judicial tenha decidido a favor ou contra qualquer das partes.
Entretanto, no dia 27 de Fevereiro, por volta das 6 horas, a Administração Municipal de Viana encaminhou ao local um contingente de efetivos da Polícia Nacional, que segundo denúncia dos lesados, terão agredido alguns moradores, obrigando-os a abandonarem forçosamente as residências e, sem meias medidas ou contemplações, derrubaram as residências.