O corpo do conceituado jornalista angolano Nsiona Bole Casimiro Watulanta, falecido no passado dia 9 de Fevereiro em França, chega a Luanda esta terça-feira 28 de fevereiro.
De acordo com a agenda das exéquias enviada ao ECOS DO HENDA, a chegada do corpo a capital dos País com o voo regular da Air France está prevista para as 10 horas no aeroporto internacional 4 de fevereiro, de onde seguirá para a residência habitual do malogrado sita no lar patriota, cujo velório está marcado para as 17 horas.
Na manhã do dia 1 de Março realizar-se-á a missa de corpo presente na igreja católica, centro da capela Santa Terezinha de Jesus pelas 8 horas.
NSiona Casimiro, considerado decano dos jornalistas angolanos, morreu no dia 9 de fevereiro em França, aos 78 anos, vítima de doença, com uma longa vida recheada pelos episódios mais marcantes de Angola, desde o período da independência, e de África em mais de meio século de profissão.
Desde que assumiu o seu primeiro trabalho jornalístico, no Congo, onde nasceu, na cidade de Matadi, na agência congolesa de notícias (ACP), em 1969, até aos dias de hoje, manteve sempre a sua actividade, lúcida e com o foco no essencial, como o demonstravam as suas crónicas espalhadas pelas redes sociais com que ia acompanhando a actualidade.
Em 2021, o jornalista Siona Casimiro recebeu o Prémio Carreira, tinha a Carteira Profissional de Jornalista nº1, pela sua longa vida dedicada ao jornalismo, onde marcou pontos e ganhou prestígio.
Na sua longa vida profissional, marcada por uma permanente acutilância no que fazia e dizia, Siona Casimiro passou ainda pelas agências de notícias Angop, PANA ou a Associated Press (AP), esteve ligado à Rádio Eclésia, foi um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas Angolanos e do MISA-Angola.
Nascido a 12 de Maio de 1944, em Matadi, na República Democrática do Congo, os restos mortais de Nsiona Casimiro vão a enterrar nesta quarta-feira, 1 de Março, no cemitério do Benfica.