A Polícia de Trânsito, órgão afecto a Polícia Nacional de Angola, tem sido motivo de várias críticas na sociedade angolana. Apesar da frequente ascensão do sentimento de insegurança pública, numa sociedade onde ter uma casa sem grades de ferro na janela ou na porta, parece ser um erro de engenharia da construção civil, a polícia angolana, mais uma vez procura motivos para dificultar a vida dos cidadãos.
Sem qualquer respaldo legal, sob manto da desorganização, a polícia angolana não tem conseguido organizar o caos das motorizadas que circulam pelos passeios, desfilando regularmente em sentido contrário, e agora agravado pelos cones, que numa nova febre, tem sido usados pelos taxistas, cada um a seu contentamento, privatizando espaços públicos, muitas vezes interrompendo a circulação do trânsito, sem qualquer intervenção da polícia.
Os automobilistas que já tem a vida dificultada pela falta de estradas, e as poucas que existem todas estão em péssimo estado, agora também terão que se debater com às questões de direito, devido a má interpretação dos efectivos da polícia de Angola que decidiram complicar a vida dos automobilistas que têm películas escuras nos vidros das suas viaturas.
A má interpretação do Artigo 118 do Código de Estrada, lamentavelmente, nos indica que a incompetência também já é lei em Angola.
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