Após acusação dos funcionários de saque e queima de arquivo: Banco Sol tenta limpar a imagem com suposto ataque cibernético

A Polícia Nacional, a Procuradoria Geral da República e os órgãos de compliance da Comissão de Mercado e Capitais estão a ser chamadas a despoletarem os seus mecanismos de investigação contra um suposto ataque cibernético ao Banco Sol, cujos funcionários, em carta denúncia enviada na semana passada, ao ECOS DO HENDA acusam membros da administração do banco ligado ao MPLA, de terem feito um saque milionário e queima de arquivo para apagar o rasto delituoso.

Nesta sexta-feira, 17 de Fevereiro, sem ter confirmado ou desmentido a acusação dos funcionários daquela instituição bancária, cujos visados estão identificados na missiva tornada pública, entre eles, o Administrador Gil Benchimol que sumiu misteriosamente por mais de dois dias e se manteve incontactável ao ponto de nem atender, sequer, as chamadas dos PCAs do banco, o Director da DTI, Paulo Paim e o Chefe de Departamento Panzo, que são acusados de terem simulado problemas nos datacenters com o objectivo de ocultarem as falcatruas que têm feito há muito tempo, tendo nesta simulação apagado os registos das suas operações, o Banco Sol informou apenas ter sido alvo de um ataque cibernético na última semana, que terá deixado todo o seu sistema informático indisponível durante vários dias, com destaque para os serviços Solapp e SolNet.

“Na sequência do nosso Comunicado anterior referente à indisponibilidade de alguns dos nossos serviços, após investigação, somos a comunicar que o Banco Sol foi vítima de um ataque cibernético”, informou a empresa na nota oficial já à reboque da denúncia dos seus funcionários.

Segundo a nota do banco, o ataque informático foi reivindicado pelo grupo Alpha Black Cat, onde ameaçou divulgar alguns dados da instituição bancária, tendo o banco, de acordo com a lei, alertado as autoridades competentes sobre o sucedido.

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Embora se aguarda uma investigação profunda sobre a veracidade das denúncias despoletadas pelos funcionários do banco, a instituição comunicou aos clientes a indisponibilidade das duas plataformas, sublinhando que decorriam manutenções co vista a estarem operacionais no dia de hoje.

De recordar que os ataques informáticos a empresas angolanas têm sido, nos últimos tempos muito recorrente, facto que tem sido aproveitado por alguns indivíduos, entre os quais, membros das empresas visadas, a engendrarem planos dessa natureza, visando o desfalque monetário.

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