Moradores, transeuntes e automobilistas dizem respirar se alívio com a medida do Governo da Província de Luanda, que visa reordenar a venda na capital.
Entretanto, questionam a consistência da medida, lembrando que a venda ambulante e desordenada em Luanda, tem factores transversais, que ultrapassam a alocação das vendedoras nos mercados.
Os compradores devem mudar de postura, mas a correria diária é apontada como um dos factores, bem como a pobreza e os preços altos praticados pelos administradores dos mercados na aquisição das bancadas ou espaços.
Porém, o GPL, garante que as acções de sensibilização sobre a necessidade de os vendedores que se encontravam em locais inapropriados dirigirem-se aos mercados começam a apresentar resultados ao fim de quatro dias da implementação da estratégia de reordenamento do comércio.
O exemplo são as ruas do bairro 10 de Dezembro, no Distrito Urbano do Benfica, onde já é possível trafegar pelo interior do bairro, a partir da travessa do tribunal até à rua dos armazéns, próximo ao parque aquático Girafa.
Imagens aéreas captadas hoje, 09 de Fevereiro, permitem verificar a mobilidade dos pedestres e automobilistas que se queixavam da obstrução quase total daquelas vias por parte dos comerciantes.
Entretanto, há de repudiar e lamentar ocorrências de agressão contra os fiscais da administração que, no estrito cumprimento das suas funções, se encontram apenas a fazer cumprir a lei.
De salientar que, desde o passado dia 31 de Janeiro, está proibida a venda desordenada em toda a extensão da avenida Fidel de Castro Ruz, Cónego Manuel das Neves, Ngola Kiluanji, rua Rei Mandume, rua das Gajajeiras, rua 17 do Cassequel do Buraco e toda a evolvente do largo da Teixeira.
Recordar que a venda em locais inapropriados como estradas e passeios, ganhou uma dimensão ao ponto de comprometer a imagem da cidade, pelo volume de lixo e o cheiro nauseabundo deixado nestes locais.
Os citadinos sempre frequentaram os mercados como o do Kinaxixi, São Paulo, Congoleses, Asabranca entre outros mais antigos.