O país vive uma grave crise económica e social, e foi a pensar em tirá-lo da crise que o Presidente da República criou, em 2020, o Conselho Económico e Social de que fazem parte 45 membros de diferentes sectores da sociedade e com elevado conhecimento em diferentes áreas do saber. Neste âmbito, com vista a desempenharem condignamente as suas funções, o João Lourenço brindou aos 45 membros do Conselho Económico e Social, com uma viatura top de gama, avaliada em 200 mil dólares cada.
O país vive uma grave crise económica e social, e faz sentido que o Presidente da República queira, nestes momentos difíceis da vida da Nação, ouvir quadros angolanos de elevada craveira profissional e académica para o aconselhar em muitas matérias, para poder decidir sobre assuntos relevantes da vida nacional.
O Conselho Económico e Social, criado em Setembro de 2020, conta com 45 membros de diferentes áreas, e foi constituído no sentido de vir a ser um instrumento importante para melhorar muita coisa no país.
Neste sentido, de acordo com o jornalista Carlos Rosado de Carvalho que, inicialmente denunciou nas redes sociais e, posteriormente analisou de forma exaustiva no programa “economia sem makas” da Rádio MFM, “o Presidente da República ‘brindou’ aos 45 membros do Conselho Económico e Social com um carro top de gama avaliado em 200 mil de dólares cada”.
Embora a função no Conselho Económico e Social não é remunerada, tal como disse o economista que, inclusive, já foi membro deste Conselho e que saiu antes do final do mandato, Carlos Rosado de Carvalho chamou atenção para os gastos milionários com as viaturas Toyota VXR Twin Turbo, avaliadas em 200 mil dólares, estabelecidas pelo Decreto Presidencial 33/23 de 6 de Fevereiro, ao invés de outras regalias menos onerosas para os cofres do Estado.
Importa referir que as 45 entidades que integram o Conselho Económico e Social foram designadas em Dezembro de 2022 pelo Chefe de Estado, João Lourenço.
Na ocasião, o Titular do Poder Executivo garantia que a sua designação consistia com o facto de priorizar a auscultação social e a interacção com a comunidade empresarial, com as cooperativas, com a comunidade económica e científica, bem como com as associações que se ocupam do desenvolvimento sócio-económico da mulher e dos jovens, visando assegurar a sua participação mais activa nos aspectos de programação e de execução das tarefas do desenvolvimento nacional.
