Na sexagésima quinta edição dos Prémios Grammy Beyoncé fez história com a sua 32ª vitória nos Grammys, com o melhor album de dança/electrónica:
“Renaissance”; a melhor gravação em dança/eletrónica, com “Break my soul”, e melhor performance r&b tradicional, com “Plastic off the sofa”, para além da melhor canção r&b, com “Cuff it”.
Ao ganhar o quarto prémio, que a tornou recordista, ela agradeceu ao seu falecido tio Johnny e à comunidade LGBT, que inspiraram o álbum “Renaissance”, aos pais, ao marido, Jay-Z e aos três filhos.
Com estes quatro prémios, Beyoncé ultrapassou o maestro húngaro-britânico George Solti, cujo recorde de 31 Grammys se manteve durante mais de 20 anos.
Apesar do sucesso, a artista foi mais uma vez excluída do cobiçado prémio do álbum do ano.
Este ano foi Harry Styles quem levou a coroa, com os eleitores do Grammy a reconhecerem o pop do seu terceiro disco “Harry’s House”.
No início da noite, a estrela também ganhou o melhor álbum pop – recebendo o prémio e um beijo de Jennifer Lopez.
Viola Davis alcançou o estatuto de EGOT – Emmy, Grammy, Oscar e Tony Award – depois de conquistar o Grammy para o melhor Audio book, a autobiografia “Finding Me”.
Nas actuações do evento celebrou-se o 50º aniversário do hip-hop, que se aproxima, apresentando Run-DMC, DJ Jazzy Jeff, Salt-N-Pepa, Flavor Flav, Queen Latifah, Big Boi of Outkast, Missy Elliott que percorreram décadas de êxitos.
Bad Bunny abriu o espectáculo, Luke Combs atuou no palco dos Grammys pela primeira vez e Kacey Musgraves, Bonnie Raitt, Sheryl Crow, Mick Fleetwood e Quavo prestaram homenagem aos artistas desaparecidos durante o ano passado.
Estes foram os grandes prémios na festa da música apresentada pela terceira vez pelo comediante Trevor Noah.
º Álbum do Ano – “Harry’s House”, Harry Styles
º Gravação do Ano – “About Damn Time, Lizzo
º Canção do Ano – “Just Like That”, Bonnie Raitt
º Revelação – Samara Joy
A organização dos Grammys ouviu as críticas e tornou o espetáculo mais inclusivo, anunciando uma série de iniciativas para uma maior diversidade.
Numa noite em que uma cantora de jazz negra, de 23 anos, Samara Joy, fo premiada como revelação, e Sam Smith e Kim Petras fizeram história como a primeira dupla não binária e transgénero a ganhar na categoria de Melhor Duo, sentiu-se como se tivessem sido feitos alguns passos em frente.