Mais de 100 mil fogos habitacionais e dois mil quilómetros de estradas foram construídos por empresas chinesas que operam em Angola, durante os quarenta anos de cooperação, no sector das obras públicas e urbanismo, disse o embaixador da China acreditado em Angola, Gong Tao.
Neste quadro de parcerias, foram igualmente construídos dois mil e 800 quilômetros de caminho-de-ferro, 100 escolas, 50 hospitais e outras infra-estruturas .
Ao intervir quarta-feira, em Luanda, na cerimónia de recepção do 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas China-Angola, salientou que das obras concluídas e ainda em execução, incluem a barragem de Caculo Cabaça, o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, a Centralidade do Kilamba, Caminho- de- Ferro de Benguela, Central Térmica do Soyo, entre outras.
Afirmou que os investimentos feitos pelas empresas chinesas em Angola contribuíram para a diversificação e industrialização da economia.
Outro sector realçado na intervenção foi o da defesa e segurança, com o intercâmbio no domínio da tecnologia militar e formação profissional.
Ressaltou que até a data o seu país tem sido o maior parceiro comercial de Angola, com um grande mercado de exportação que lhe torna numa importante fonte de investimento.
Para o embaixador, nos últimos 40 anos se estabeleceu um exemplo de amizade entre China e África.
Segundo ele, a China tem apoiado activamente o desenvolvimento de Angola e fornecido assistência, através de projectos de doação e de formações nas áreas do comércio, agricultura, saúde, comunicação social e política.
Outra área onde a China actua, de acordo com embaixador, é a da saúde, com o envio de cinco equipas médicas chinesas, compostas por 70 profissionais, que atenderam mais de 400 mil pacientes angolanos.
Foram igualmente disponibilizadas centenas de bolsas de estudo para estudantes angolanos.
Angola e a China estabeleceram a 12 de Janeiro de 1983 relações diplomáticas, abrindo um novo capítulo na história da amizade tradicional entre os países.
Nestes 40 anos, independentemente das mudanças das situações internacionais e internas, a China e Angola sempre estiveram unidas na assistência mútua alcançando resultados importantes em vários domínios.