Dia 8 de Janeiro de 2023, fez seis meses desde que o Presidente José Eduardo dos Santos foi forçado a deixar-nos antes do tempo. Ele ainda augurava ter a possibilidade de responder na PGR a seu pedido, a todas as dúvidas que houvesse a seu respeito e de se dedicar à FESA, à Academia de Futebol de que era patrono e a escrever as suas memórias na Fazenda BELO HORIZONTE.
É extremamente lamentável, que o Presidente João Lourenço tenha consentido que a sua Casa de Segurança, por intermédio do Dr. João Afonso, tenha conseguido afastar os médicos espanhóis do Presidente José Eduardo dos Santos em Barcelona, impedindo-o de receber um tratamento adequado e uma alimentação controlada de que necessitava pela perda de apetite, o que acelerou a sua morte.

O Presidente José Eduardo dos Santos não padecia de nenhuma doença terminal, por isso “in extremis”, decidiram isolá-lo dos filhos e dos irmãos, punham-no a dormir mais do que o habitual, saltando refeições, impondo um grupo de segurança não escolhida pelo mesmo (o grupo que levou foi escolhido por ele e havia elementos pagos por ele).
Os filhos que estavam com ele foram substituídos desde Abril de 2022 (últimos 3 meses), por pessoas enviadas especialmente sem o seu consentimento, que sabiam de antemão que iriam agudizar o seu estado psicológico.

Não satisfeitos, arrancaram o corpo da morgue sem tratamento apropriado, por meios enviesados do ponto de vista legal (um tribunal penal tomou decisões cíveis), não permitindo que a maioria dos seus filhos o pudessem sequer velar e acompanhar e mantêm-no prisioneiro até à presente data.
Nenhum familiar pode visitar a sua tumba, sem autorização da Presidência da República. Será que é um procedimento normal? Eu não creio! Só se for uma prática satânica. Deixem que a alma do Presidente José Eduardo dos Santos descanse em paz e que a sua verdadeira família e amigos de todas as horas, ainda que contados a dedo o chorem de uma só vez. Acabe-se por favor com tanta insanidade.