Nos últimos dias tem sido veiculado nas redes sociais e também em alguns órgãos de comunicação social privados notícias, segundo as quais, o Serviço de Investigação Criminal (SIC), tem servido de esconderijo de indivíduos altamente perigosos que, nas vestes de oficiais daquele órgão castrense do Ministério do Interior, actuam como barões da droga em Luanda e noutras províncias do país.
A denúncia, inicialmente despoletada por um marginal do Grupo HDA, identificado apenas por “Man Gema”, cujo enredo se assemelha aos só vistos em filmes da máfia colombiana ou italiana, ganhou força essa semana com o silêncio ensurdecedor dos acusados e das instituições visadas.
SIC corre atrás do prejuízo
Para limpar a imagem do órgão, o Serviço de Investigação Criminal garante já ter tomado conhecimento e, com bastante preocupação, dessas informações e revela ter despoletado, de imediato, o competente processo investigativo, para apuramento da veracidade das informações sobre a “rede de drogas em Angola já identificada” e promete tomar as medidas que se impõem.
Em nota enviada ao Portal ECOS DO HENDA, assinada pelo Superintendente-Chefe de Investigação Criminal Manuel Halaiwa, Director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da direcção geral do SIC, aquele órgão reafirma o seu empenhado no combate ao tráfico de droga em toda extensão do território nacional, sobretudo, nas zonas fronteiriças onde em plena coordenação com outros órgãos de defesa e Segurança têm produzido resultados operativos satisfatórios, que culminaram com a apreensão de avultadas quantidades de drogas, principalmente do tipo Cocaína.
“Nomeadamente, no Porto e Aeroporto Internacional de Luanda, com proveniência do exterior do país, que tendem a utilizar o nosso país como ponto de trânsito, assim como a detenção de vários intermediários (mulas), seus mandantes e demais implicados na cadeia de tráfico”, lê-se no documento.
O SIC avança ainda que, ao dar combate cerrado ao tráfico de drogas no país, tem tocado vários extractos e sensibilidades do tecido social, que a todo custo tentam resistir as acções de enfrentamento, criando falsas e caluniosas informações, no sentido de fazer prevalecer o seu império criminoso.
Por este facto, diz estar aberto à colaboração de todos na denúncia ou prestação de informações sobre o tráfico de drogas, assim como de outros tipos de crimes, “sendo pois, a segurança pública, uma responsabilidade de todos e de cada um de nós”.