No passado mês de Novembro, celebrou-se o dia internacional dedicado às vítimas de sinistralidade rodoviária, a segunda maior causa de morte em Angola, com 11.666 vítimas, depois da malária.
Justina Benjamin
A estrada Nacional número 100 que liga o Distrito do Ramiro em Luanda, é das vias com maior número de acidentes de viação.
A estrada Nacional número 100 a sul da capital, regista acidentes todos os dias, segundo os moradores o facto da mesma ser muito apertada e com apenas duas faixas de rodagem e sem bermas, está na causa dos inúmeros acidentes.
O facto tem contribuído na escassez de táxi e transportes públicos, afirma Artur Samuel residente no quilômetro 26, sublinhado que o excesso de velocidade e uso de bebidas alcoólicas estão igualmente associado ao elevado número de acidentes.
A mesma opinião é comungada pelo Ricardo Miguel residente do quilômetro 32 para quem a falta de iluminação pública na estrada contribui também para os atropelamentos, atendendo o fluxo de camiões que se fazem naquela estrada.
“Por ser estreita é, uma estrada de alto risco. Por isso muitos taxistas se negam a fazer essa via”, enfatiza, sublinhando que as populações são obrigadas a passar horas a fio na paragem a espera de táxi, por quanto apenas dois autocarros públicos operam naquela rota, o que encarece a corrida para 200 kwanzas contra os 150 que são pagos em outras localidades.
Ricardo, aconselha o Estado a construir uma nova estrada que vai desviar no quilômetro 40 até ao antigo controlo do Benfica, no sentido de se reduzir a sinistralidade e os constrangimentos sobretudo aos trabalhadores e estudantes, com o aumento de mais transparentes públicos.
