Relatório sobre estado dos hospitais em Luanda demonstra fragilidades no sector

Um relatório da Comissão de Justiça, Paz e Migrações da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e (CEAST), divulgado na última quinta-feira, 22 de Dezembro, em Luanda, alertou para as enchentes nos hospitais chamados de terciários, devido à falta de condições nos postos de saúde para tratar os pacientes.

O secretário de Estado do Ministério da Saúde para a Área Hospitalar, Leonardo Europeu Inocêncio, reconhece as dificuldades e promete acolher as recomendações.

Cinco hospitais nacionais em Luanda foram monitorados de Março de 2019 a Junho de 2021 pela Comissão que destacou no relatório preocupações com as infra-estruturas hospitalares, serviços oferecidos, doenças mais frequentes, recursos humanos, mortalidade e o orçamento das unidades hospitalares.

O padre Celestino Epalanga, secretário-geral da Comissão disse, na apresentação do relatório, que “na realidade o que nos preocupa são as grandes enchentes, nos hospitais terciários, e tentamos saber o por quê destas enchentes e a resposta foi porque os postos de saúde não têm médicos suficientes nem medicamentos suficiente”.

A Comissão deixou recomendações para a melhoria dos orçamentos das unidades hospitalares, das estruturas e capacitação dos técnicos.

“Para descongestionar estes hospitais terciários é preciso que se é preciso que se de maior atenção aos hospitais primários, maior problema é que estes postos médicos os médicos aprecem uma vez por semana”, concluiu o padre Celestino Epalanga.

O secretário de Estado do Ministério da Saúde para a Área Hospitalar, Leonardo Europeu Inocêncio, disse reconhecer as dificuldade e prometeu acolher as recomendações feitas pela Comissão.

“O sector acolheu as recomendações e os nossos directores estiveram presentes para melhorar estas observações que foram feitas”, afirmou.

Por VoA

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