Sinistralidade na EN-100 preocupa moradores do Ramiro

No passado mês de Novembro, celebrou-se o dia internacional dedicado às vítimas de sinistralidade rodoviária, a segunda maior causa de morte em Angola, depois da malária. A Estrada Nacional 100 (EN-100) que liga o Distrito do Ramiro em Luanda, é uma das vias com maior número de acidentes.

Por: Justina Benjamim

A estrada nacional número 100, a sul da capital, regista acidentes todos os dias. Essa situação, segundo os moradores, ocorre pelo facto dessa via, por sinal, uma das mais importantes do País, ser muito apertada e com apenas duas faixas de rodagem e sem bermas.

O facto tem contribuído para a escassez de táxi e transportes públicos, tal como afirma Artur Samuel, residente no quilómetro 26.

“O excesso de velocidade e o uso de bebidas alcoólicas estão igualmente associados ao elevado número de acidentes”, sublinha.

A mesma opinião é comungada por Ricardo Miguel, outro cidadão residente do quilômetro 32, para quem a falta de iluminação pública na estrada contribui também para os atropelamentos, atendendo ao fluxo de camiões que se fazem naquela estrada.

“Por ser estreita é, uma estrada de alto risco. Por isso muitos taxistas se negam a fazer essa via”, enfatiza, sublinhando que as populações são obrigadas a passar horas a fio na paragem a espera de táxi, porquanto, apenas dois autocarros públicos operam aquela rota, o que encarece a corrida para 200 kwanzas contra os 150 que são pagos em outras localidades.

Ricardo, aconselha o Estado a construir uma nova estrada que vai desviar no quilómetro 40 até ao antigo controlo do Benfica, no sentido de se reduzir a sinistralidade e os constrangimentos, sobretudo, aos trabalhadores e estudantes, com o aumento de mais transparentes públicos.

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