ZEE Luanda-Bengo é a melhor Zona Económica Especial de África

O Conselho da administração da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, realizou esta quarta-feira, 21 de Dezembro, uma conferencia de imprensa para ‘detalhar o segredo’, da nomeação como a melhor Zona Económica africana de 2022.

Por: Agostinho Paulo

Só em 2022, a ZEE conseguiu empregar 839 novos trabalhadores e, teve um volume de negócio avaliado em mais de 102 mil milhões de kwanzas. As nomeação decorreu nos dias 30 de Novembro à 02 de Dezembro do ano em curso, na cidade de Abuja (Nigéria), pela organização das Zonas Económicas Especial de África (AEZO).

“A referida distinção, reflete a excelência do desempenho de todos os trabalhadores e colaboradores, destacados na criatividade e fundamentalmente na inovação”.

De acordo com o PCA da Zona Económica Especial, António Henriques da Silva, o prémio atribuído pela organização das zonas africanas, em consonância com o futuro da empresas, porquanto, as novas tecnológicas e a capacidade, serão os instrumentos decisivos para alcançar resultados num mercado cada vez mais competitivo e exigente.

“Muitas das grandes oportunidades de investimento, residem na zona Económica especial Luanda-Bengo”, garantiu, o responsável, para mais tarde acrescentar que, a prioridade da ZEE neste momento, passa para o sector da agricultura, agropecuária, mineração, produção de energia e abastecimento de água, rematou.

Entretanto, a Zona Económica Especial Luanda-Bengo, para facilitar a vida dos investidores no País, criou o Guiché de Apoio ao Investidor (GAI), de formas a ‘eliminar os obstáculos burocráticos’, daqueles que pretendem aceder os activos da economia angolana.

“Nesta estratégia de captar investidores e internacionalizar a económia angolana, a ZEE-Luanda -Bengo, está a integrar-se no processo de livre comércio nos países da SADC”.

Só em 2022, a ZEE conseguiu empregar 839 novos trabalhadores e, teve um volume de negócio avaliado em mais de 102 mil milhões de kwanzas. (DR)

“Estamos aptos para responder os novos desafios”

O responsável, assegura que o novo bloco económico entre 54 países, vai unir mais de mil e 300 milhões de pessoas e representar um Produto Interno Bruto combinado de 3 biliões de euros.

A Zona Económica Especial Luanda-Bengo, acolhe cerca de 157 empresas, 76 unidades e sete mil 139 postos de trabalhos.

Entretanto, actua nos sectores Alimentar, saúde e beleza, construção civil, transportes, indústrias transformadoras e recicláveis.
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