O presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior, disse esta quarta-feira, em Luanda, durante os cumprimentos de fim de ano, que 2021, foi um ano difícil, pelo facto de ter sido marcado por várias atrocidades contra o seu partido e pela violação das liberdades e garantias dos cidadãos e dos direitos humanos.
“Em menos de um ano das eleições gerais de 24 de Agosto, fomos confrontados com a anulação do Congresso, o congelamento das contas do partido e depois os bloqueios resultantes da nossa unidade com a Frente Patriótica Unida, como nova forma de fazer política”, explicou.
Na sua visão, a UNITA teve, nessa legislatura, uma das maiores vitórias no parlamento, ao retirar a maioria qualificada ao MPLA.
“A UNITA não vai aceitar o aumento de municípios. Por isso, defende que se implementem as autarquias locais com os actuais 164 municípios”, vincou.
Acusando o MPLA, enquanto proponente da nova Divisão Política Administrativa, Adalberto Costa Júnior sublinhou que está é uma das formas de continuar a desvirtuar os resultados eleitorais e a vontade do povo.
“A UNITA vai advogar para que os jovens e quadros deixem de emigrar em busca de melhores condições de vida, fruto das péssimas políticas públicas do partido Estado”, sublinhou, apelando que o diferencial da venda do barril de petróleo dever servir ao cidadão.
“Por isso o Executivo deve explicar onde vai este dinheiro”.