Angola reduziu de forma considerável os crimes no País, tendo registado até Novembro deste ano 58.765 crimes de natureza diversa, dos quais 36.818 foram esclarecidos com um saldo de 40.211 detidos.
Segundo o ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, esse ano foram registados menos 1.178 crimes comparativamente ao mesmo período de 2021, destacando-se os homicídios voluntários, agressões sexuais, ofensas à integridade física, raptos, roubos e furtos.
O governante fez estas declarações durante o discurso de encerramento do conselho consultivo alargado do Ministério do Interior, que reuniu durante dois dias em Luanda, altas patentes da Polícia Nacional.
O ministro exortou aos órgãos que compõem o departamento ministerial a redobrarem as acções operativas e intensificarem as medidas de prevenção e combate ao crime organizado, porte e uso ilegal de arma de fogo, ofensas à integridade física, roubos, burlas, danos e furtos de bens públicos, imigração ilegal, contrabando de combustíveis e de mercadorias, bem como outros crimes transfronteiriços, para uma quadra festiva tranquila.
Ao Serviço de Proteção Civil e Bombeiros, Eugénio Laborinho apelou ao reforço das medidas preventivas e de sensibilização à população, para evitar afogamentos e incêndios, que são susceptíveis de se registar, nesta fase do ano, bem como garantir celeridade e eficiência no socorro às vítimas de acidentes de viação e desastres, em caso de ocorrência.
“Por seu turno, o Serviço Penitenciário deve redobrar as medidas de segurança nos Estabelecimentos Penitenciários e criar condições para que os reclusos tenham uma boa quadra festiva, apesar de estarem distantes das suas famílias”, determinou o ministro.
O titular da pasta do Interior sublinhou a necessidade do melhoramento do nível de instrução do efectivo a distintos níveis.
“Precisamos de melhorar o nível de instrução do efectivo a distintos níveis, não só do ponto de vista tático e operacional, mas, também, do ponto de vista ético e cívico, no sentido de adoptarem uma conduta digna e exemplar no exercício das suas funções”, salientou o ministro.
Eugénio Laborinho reiterou o apelo aos cidadãos para respeitarem e colaborarem com as autoridades policiais, na denúncia dos “delinquentes e infractores” e que se abstenham “da prática de actos de incivilidades e de condutas que resultem em crimes”.
“Pois os excessos e as emoções podem levar ao infortúnio no seio das famílias, transformando um momento de alegria em tristeza. Nesta quadra festiva, e não só, pretendemos promover um maior diálogo entre os órgãos do Ministério do Interior e a população, sobretudo a juventude, as igrejas, as autoridades tradicionais e outras franjas da sociedade civil, intensificando as acções conducentes ao resgate dos valores morais e cívicos, incluindo o respeito às leis e à salvaguarda dos bens públicos”, frisou.
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