O presidente do SINPROF, Guilherme Silva, em declarações à RNA, disse que a greve do professores, que encontra-se na segunda fase, chegou até este ponto devido a falta de sensibilidade da directora Nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Educação.
“Até hoje, ainda não tivemos nenhuma negociação e nem fomos convidados para uma reunião, apenas tivemos um encontro, no dia 01 de Dezembro, onde a ministra pediu uma moratória de 15 dias”, frisou.
O sindicalista refere que o que está a se assistir na realização das provas, “não passa de um teatro”, acusando a directora Nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Educação, de estar a exceder-se nos seus poderes, “colocando-se como alguém que está acima da ministra, dos secretários de Estado e dos demais directores nacionais”.
“A Sra. Aldemira, directora Nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Educação, está a forçar que os professores sejam descontados”, acusou e sublinha que é “ela, uma das culpadas por se ter chegado a estes extremos da greve”.
Por sua vez, a Directora Nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Educação, Aldemira de Sousa, considera que a greve dos professores é legítima, mas sublinha que, entre os pontos do caderno reivindicativo do SINPROF, só faltam três itens a serem resolvidos.
“Das reivindicações constantes do caderno reivindicativo do SINPROF, apenas três não foram atendidas, nomeadamente, o subsídio de transporte, alimentação e a exposição dos agentes químicos”, detalhou.
Na sexta-feira, o Ministério da Educação comunicou a todos os directores das escolas do ensino geral que deveriam aplicar as provas do primeiro trimestre em todo país, mesmo com a ausência dos professores.
Contudo, em todo país, o arranque das provas do primeiro trimestre foi condicionado devido a continuidade da greve dos professores.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
_______________________________________________________________________________________________________
APOIE E AJUDE ESSE PROJECTO COMUNITÁRIO
O jornalismo comunitário é um jornalismo feito na Comunidade, pela Comunidade e para a Comunidade sem fins lucrativos e, por amor a camisola. Apoie esse projecto cidadão que existe em Angola desde 2004, com o lançamento do 1º jornal impresso no município do Cazenga.
Conta BFA: 0027 1970 4830 001
IBAN BFA: AO06.0006.0000.2719.7048.3018.9
Envie o seu comprovativo via WhatsApp para o terminal +244 923 876 938.
O ECOS DO HENDA e a Comunidade agradecem o seu gesto de benfeitoria e solidário.